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18. Entendendo a Grande Verdade de Deus (Gênesis 17:1-27)

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Introdução

Uma das maiores tentações que sinto ao pregar toda semana é a compulsão por encontrar coisas novas para dizer no púlpito. Quando isso acontece, preciso me esforçar para reconhecer que isso com frequência não vem de Deus. Eram os pagãos atenienses que gostavam de ouvir as últimas novidades (Atos 17:19). Os apóstolos, por outro lado, dispunham-se a relembrar os cristãos das verdades já ouvidas (cf. 1 Coríntios 4:7; 1 Timóteo 4:6; 2 Timóteo 2:14; 2 Pedro 1:12, 13; 3:1).

A novidade pode ser divertida, mas nem sempre é edificante. Ouçam as sábias palavras da pena de C. S. Lewis. Embora o contexto não seja exatamente o nosso, o princípio permanece o mesmo:

A julgar pela sua prática, bem poucos clérigos anglicanos pensam dessa forma. Eles parecem acreditar que as pessoas podem ser seduzidas a ir à igreja pelas ilustrações e brincadeiras, pela extensão, ou pela simplificação ou complexidade do culto. E talvez um vigário novo e entusiasta consiga criar dentro de sua paróquia um grupo minoritário favorável às suas inovações. Mas eu acho que a maioria não será. Os que ficam — em geral, muitos deixam de frequentar a igreja — simplesmente toleram…

Contudo, toda novidade traz uma coisa consigo. Ela fixa nossa atenção no trabalho em si, fazendo-nos pensar que o culto seja diferente de prestar culto. A questão importante sobre o Graal era: “para que ele serve”? ‘É a louca idolatria que torna o culto maior do que o deus’.

Mas uma coisa ainda pior pode acontecer. A novidade talvez não fixe nossa atenção nem mesmo no culto, mas no oficiante. Vocês sabem o que quero dizer. Por mais que se tente evitá-la, a pergunta “O que será que ele vai fazer agora?” acaba se insinuando. É onde se perde a devoção. Há realmente certa desculpa para o homem que disse: “Quem me dera eles se lembrassem de que a ordem dada a Pedro foi ‘apascenta as minhas ovelhas’, não ‘faça experimentos com meus ratos, ou ensine novos truques a meus cães’”1.

Apesar de haver bem pouco em Gênesis 17 que possa ser novo para nós, precisamos nos lembrar do que “lemos no capítulo anterior do livro”. O que vemos como história antiga, Abrão aprendeu ao longo dos anos, passo a passo. Para ele, muitas coisas ditas no capítulo 17 eram novas e empolgantes. Não poderemos entender sua empolgação e expectativa até “nos colocarmos em seu lugar” por intermédio do texto.

Ao examinar esta passagem, vamos pensar em nós mesmo no lugar de Abrão. Naquela época, ele estava com 99 anos de idade. Vinte e quatro anos antes, ele havia deixado Harã, em obediência ao chamado divino de Gênesis 12:1-3. Depois que ele se separou de Ló e derrotou a coligação dos reis orientais (capítulos 13 e 14), Deus formalizou Sua aliança com ele, informando que seu herdeiro viria do seu próprio corpo (15:4) e fornecendo uma descrição mais exata da terra que ele viria a possuir (15:18-21). Além disso, Abrão também tomou conhecimento do destino de seus descendentes nas várias gerações seguintes (15:12-16).

Treze anos antes da época em que estamos no capítulo 17, Abrão fez uma grande bobagem. Seguindo o conselho de sua esposa, ele tentou produzir o herdeiro prometido por Deus utilizando uma prática comum da sua época, tomando a serva de Sara, Agar, como esposa. Isso só levou à desunião e ao sofrimento de todos os envolvidos. Pelo que podemos dizer, Deus não Se pronunciou até encontrar Agar quando ela estava a caminho do Egito.

Esses treze anos não foram em vão. Eles serviram para ilustrar as consequências de servir a Deus no poder da carne, e de agir com presunção. Eles serviram também para intensificar a impossibilidade de Abrão e Sarai terem um filho deles mesmo. Dessa forma, se uma criança nascesse naquela época, com certeza seria obra de Deus, não de homem. Parece que, à luz desta dificuldade, Abrão veio a crer que Ismael seria sua única esperança como herdeiro.

A Promessa de Deus (17:1-8)

As palavras de Deus no capítulo 17 quebram o silêncio de 13 anos:

Quando atingiu Abrão a idade de noventa e nove anos, apareceu-lhe o SENHOR e disse-lhe: Eu sou o Deus Todo-Poderoso; anda na minha presença e sê perfeito. Farei uma aliança entre mim e ti e te multiplicarei extraordinariamente. (Gênesis 17:1-2)

Após 13 anos de silêncio, Abrão deve ter ficado muito animado com este encontro com Deus. No passado, Deus tinha apenas falado com ele (12:1) ou aparecido em visão (15:12-17). Aqui, depois de 24 anos, Deus Se revela; Ele aparece a Abrão. Abrão vê Deus pela primeira vez.

Deus Se revela a Abrão de forma muito íntima. Ele também Se manifesta mais plenamente quanto ao Seu caráter e atributos. Ele Se refere a Si mesmo como o “Deus Todo-Poderoso”, El Shaddai. Esta é a primeira vez em que Deus é chamado por este nome. Esta é uma designação que acentua o Seu poder infinito2. Aquilo que Deus tinha determinado há muito tempo, e que agora é definido com mais precisão, dependeria do Seu infinito poder para ser realizado.

Antes, Deus tinha requerido muito pouco de Abrão, exceto que ele partisse (de Ur) e cresse (15:6) na Sua promessa. Agora que a aliança está prestes a ser implementada3, Abrão precisa se portar da forma prescrita por Deus. Ele precisa andar inculpável diante Dele, não no sentido de perfeição4, mas de pureza (15:1). Provavelmente não é sem importância o fato de Deus não ter dado a ele responsabilidades específicas até sua fé se tornar evidente, a fim de que as obras não fossem a base da aliança, mas provenientes dela.

Assim como Abrão ouve Deus referir-Se a Si mesmo por um novo nome, ele também recebe um novo nome, um símbolo do seu destino:

Quanto a mim, será contigo a minha aliança; serás pai de numerosas nações.  Abrão já não será o teu nome, e sim Abraão; porque por pai de numerosas nações te constituí. (Gênesis 17:4-5)

O nome Abrão significava “pai elevado” ou “pai exaltado”. Só isso já devia ser um grande embaraço na vida de Abrão, que tinha apenas um filho e era nascido de uma escrava. Agora seu nome é mudado para “pai de uma multidão”. Como ele poderia conviver com um nome desses? Pela graça de Deus, logo ele estaria à altura do seu novo nome.

A maioria de nós já teve a triste experiência de firmar um acordo e depois descobrir que ele tinha bem menos vantagens do que esperávamos e que fomos levados a crer. Com as promessas de Deus, acontece exatamente o oposto. Quanto mais aprendemos sobre elas, mais ricas são as bênçãos encontradas. Deus tinha dito a Abrão que ele seria pai de uma grande nação (12:2); agora Ele diz que, de fato, ele se tornará “pai de numerosas nações” (17:4). Além disso, ele será pai de reis (17:6). El Shaddai promete ser o Deus de Abraão e de seus descendentes (17:7), entre os quais devemos incluir seu descendente espiritual (cf. Gálatas 3:16). A aliança não é apenas entre Abraão e Deus, mas entre Deus e os descendentes de Abraão, para sempre.

As Cláusulas da Aliança (17:9-14)

No capítulo 17, há um esboço claramente definido das obrigações desta aliança. No versículo quatro, Deus diz “quanto a mim”. No versículo nove, “quanto a você”. No versículo 15, lemos “quanto a Sarai”. Finalmente, no versículo 20, encontramos “quanto a Ismael”. A aliança de Deus é eterna e segura. A alegria das bênçãos da aliança é condicional. Só guardando essas condições o homem pode desfrutar das bênçãos de Deus prometidas na aliança.

A obrigação que pesa sobre Abraão e seus descendentes é que sejam circuncidados:

Esta é a minha aliança, que guardareis entre mim e vós e a tua descendência: todo macho entre vós será circuncidado. (Gênesis 17:10)

De certa forma, a circuncisão parece ser uma coisa bem simples. Como é que Deus pode requerer só isso de Abraão? É preciso lembrar o que Deus disse a ele: “anda na minha presença e sê perfeito” (versículo 1). A circuncisão não é tudo o que Deus requer de Abraão — ela é, antes de tudo, símbolo de seu relacionamento com Deus, e indica como deve ser sua conduta moral. A circuncisão, para Abraão, significa que ele está ligado a Deus nesta aliança. Ele anseia por suas bênçãos, mas também se submete às suas cláusulas.

A circuncisão é o único ato cirúrgico desse tipo benéfico à raça humana. Mais do que seus benefícios físicos, ela significa também requisitos espirituais. Simbolicamente, a carne é posta de lado. Abrão adquiriu um filho com o uso de seu órgão reprodutor. Agora esse órgão é oferecido a Deus. Nenhum israelita poderia praticar o ato sexual sem se lembrar de que pertencia a Deus. Os filhos que eram gerados deviam ser criados de acordo com a Palavra de Deus. A circuncisão dos filhos ainda bebês não os salvava, mas era evidência da fé de seus pais no Deus de Abraão. Quando o menino crescia, sua circuncisão se tornava um sinal de que ele era diferente dos outros garotos — ele pertencia a Deus. A circuncisão não o salvava, mas era o sinal que o lembraria para sempre dos requisitos de Deus para desfrutar dos benefícios da Sua aliança. É possível que a circuncisão dos machos indicasse apenas a responsabilidade especial designada por Deus ao pai (talvez tivesse algum significado especial para Abraão após o incidente com Agar). Alguns ressaltam as semelhanças entre o batismo e a circuncisão e, com certeza, existem algumas (cf. Colossenses 2:10-12). Ambos representam uma união com Deus já ocorrida. Ambos requerem deixar de lado as coisas passadas e viver uma vida agradável a Deus (cf. Romanos 6:1 e ss; Colossenses 3:1-11).

No entanto, há também diferenças óbvias que precisam ser consideradas. O batismo é para crentes adultos, como indicação da sua fé em Deus (Atos 16:33; 19:1-7)5. A circuncisão era realizada em bebês aos oito dias de vida e mostrava a fé dos pais. O batismo é um sinal público, a circuncisão um sinal particular. O batismo é para todos os crentes, homens e mulheres, a circuncisão era apenas para os homens. A circuncisão era um sinal da aliança com Abraão; o batismo não é o sinal da Nova Aliança, e sim a Ceia do Senhor (cf. Lucas 22:20).

Uma Promessa para Sara (17:15-19)

Até aqui, Deus tinha prometido um filho a Abraão, mas não tinha indicado especificamente a mãe da criança. Abraão foi convencido por Sarai, e pelas circunstâncias, de que devia ser Agar. Parece que ele ainda considera essa possibilidade. Que choque devem ter sido para ele as palavras de Deus, e que comentário do capítulo 16!

Disse também Deus a Abraão: A Sarai, tua mulher, já não lhe chamarás Sarai, porém Sara. Abençoá-la-ei e dela te darei um filho; sim, eu a abençoarei, e ela se tornará nações; reis de povos procederão dela. (Gênesis 17:15-16).

Aquilo que Abraão devia ter inicialmente previsto, mas que a realidade parecia negar, era que Sara seria a mãe de seu filho e herdeiro. A promessa de um herdeiro agora é restrita a Abraão e Sarai.

A reação de Abraão é bem intrigante:

Então, se prostrou Abraão, rosto em terra, e se riu, e disse consigo: A um homem de cem anos há de nascer um filho? Dará à luz Sara com seus noventa anos?

Antes de tentarmos entender se a reação de Abraão é compatível com sua fé, deixe-me observar que aquilo que está registrado não é dito para Deus. Aquela foi uma reação íntima e imediata de Abraão ao anúncio divino. Pessoalmente, não vejo essa reação como um riso de prazer, mas de incredulidade. A impossibilidade de uma coisa como aquela acontecer foi a causa do acesso de Abraão. A fim de sermos bastante justos nesse assunto, acho que sua reação é exatamente igual a que teríamos. Ao mesmo tempo, não gostaria de sugerir total incredulidade da sua parte. A promessa era simplesmente inacreditável — muita coisa para ser digerida de uma só vez. Rir muitas vezes é a reação a coisas que nos pegam desprevenidos.

As palavras de Abraão a Deus também refletem sua incapacidade de entender totalmente o que acabara de ser prometido: “Tomara que viva Ismael diante de ti” (Gênesis 17:18).

Se Abraão não consegue acreditar que Sara lhe dará um filho, então seu pedido é facilmente explicável. Ele diz a Deus que não vê nenhum problema em Ismael ser seu herdeiro. Não é preciso nenhum milagre, como Sara ter um filho dele, pois já há um menino na família. Além disso, o amor de Abraão por aquele garoto é novamente demonstrado. Por que tem de haver outro filho, principalmente quando um conflito parece inevitável? Deus não pode abençoar Ismael em vez de providenciar outro descendente?

Mas os planos de Deus não seriam mudados. Deus Se propôs a dar um filho a Abraão e Sara e, por meio dele, realizar Suas promessas. Nenhum substituto será satisfatório, especialmente se for resultado de esforço próprio. Sara vai mesmo gerar um filho, e as bênçãos espirituais virão por meio dele:

De fato, Sara, tua mulher, te dará um filho, e lhe chamarás Isaque; estabelecerei com ele a minha aliança, aliança perpétua para a sua descendência. (Gênesis 17:19)

Uma Promessa para Ismael (17:20-21)

Embora as bênçãos espirituais devam vir por meio de Isaque, Deus não deixará passar despercebido o amor de Abraão por seu filho, nem Se esquecerá da Sua própria promessa a Agar (16:10 e ss). Ismael se tornará uma grande nação, e dele sairão 12 príncipes, mas as bênçãos espirituais só podem vir por meio de Isaque. A doutrina da divina eleição deve ser vista nesta promessa.

A obediência de Abraão (17:22-27)

Os versículos 22 a 27 ressaltam o papel importante da obediência na vida cristã. A nossa obediência é preciosa para Deus. É por isso que Ele registra a circuncisão de Abraão, Ismael e de toda a casa de Abraão. Obediência é sempre a resposta de fé à ordem divina.

Embora tenha havido um lapso de tempo de 13 anos entre o nascimento de Ismael e esta aparição de Deus, passam-se apenas três meses entre a circuncisão de Abraão e a concepção de Isaque.

Conclusão

Há pouca coisa nova nesta passagem para quem costuma ler a Bíblia. No entanto, não podemos nos esquecer de que boa parte do que foi dito era nova para Abraão.

A nova revelação é simplesmente um esclarecimento da promessa de Gênesis 12:1-3. De repente me ocorreu, ao estudar esta passagem, que a vida inteira de Abraão foi focada na promessa de Gênesis 12:1-3. Ele levou toda a vida para começar a compreender uma promessa que, a princípio, foi registrada em apenas três versículos. O auge do seu crescimento na fé pode ser visto na sua prontidão em sacrificar o próprio filho (capítulo 22). Para Abraão, esse foi o teste conclusivo da fé na promessa de Deus de abençoá-lo por meio de seus descendentes.

Se Abraão levou toda uma vida para entender três versículos das Escrituras, quanto tempo será que levaremos para compreender a profundidade da riqueza da graça de Deus (cf. Romanos 11:33-36)?

Esta passagem me ajuda a lidar com o desejo de aprender “novas” verdades para a minha própria vida e para a minha pregação. Deus não está tão interessado em que conheçamos novas verdades quanto está em nos fazer compreender as poucas grandes verdades da Sua Palavra. Como é fácil achar que já aprendemos uma coisa, só para passarmos para outra. Na vida de Abraão, Deus revelou uma verdade, depois continuou voltando a ela, testando-o, e então revelando mais acerca daquilo que Abraão já conhecia. Quantos de nós pode dizer que já começou a compreender a doutrina da graça de Deus ou da expiação? Quem estaria disposto a afirmar que Abraão já conhecia todas as suas implicações? Creio que, como ele, nós podemos esperar que Deus esteja trabalhando na nossa vida, expandindo e esclarecendo as poucas verdades centrais do cristianismo.

Quanto mais estudo a vida de Abraão, mais vejo o crescimento de seu relacionamento com Deus. Ele passou a aprender cada vez mais sobre o Deus que o chamou. Ele passou a compreender cada vez mais profundamente o significado da Sua Palavra. E assim, invariavelmente, ele passou a se aproximar cada vez mais de Deus. Abraão não cresceu apenas no conhecimento, mas também na sua intimidade com Deus. No princípio, Deus apenas falou com ele (12:1). Vinte e quatro anos depois, Ele próprio Se revelou a Abraão e conversou com ele. Abraão, pela primeira vez, comunicou-se com Deus e interagiu com Ele. Tempos depois, ele seria chamado de amigo de Deus.

Você e eu não podemos ter um relacionamento estático com Deus. Não, se somos realmente nascidos de novo. Deus não permitirá que isso aconteça. Talvez Ele permita que venhamos a falhar, assim como Abrão muitas vezes falhou. Talvez Ele nos deixe por conta própria, como fez com Abrão, ficando em silêncio durante treze anos. No entanto, mais cedo ou mais tarde Ele entrará na nossa vida letárgica e nos aproximará Dele mesmo. Na vida cristã, tudo se resume a isso.

Tradução: Mariza Regina de Souza


1 C. S. Lewis, Letters to Malcom: Chiefly on Prayer. New York: Harcourt, Brace and World, 1964, p. 4-5 (C. S. Lewis, Oração: Cartas a Malcolm, São Paulo, Ed. Vida)

2 “Este era um novo título de Deus (em hebraico: El Shaddai). A ideia principal parece ser a de poder e capacidade, e a melhor interpretação é pela expressão ‘o Deus Poderoso’, não sendo necessário à palavra o adicional ‘Todo’. Esta ênfase especial no poder de Deus era extremamente apropriada para a nova mensagem que ia ser transmitida”. W. H. Grifith Thomas, Gênesis: Comentário Devocional (Grand Rapids: Wm Eerdmans, 1946), p. 154-154.

3 A aliança tinha sido formalizada no capítulo 15. Aqui, no capítulo 17, a implementação da aliança é mencionada no versículo dois. Por isso, os tradutores da NASV traduzem a palavra (literalmente ‘dar’) como estabelecer (em português, a NVI).

4 A palavra perfeito, ou inculpável, no versículo um não implica necessariamente em perfeição, mas em integridade, cf. nota à margem na NASV.

5 Alguns usam a passagem de Atos 16 como texto de prova para o batismo infantil, mas não pode ser assim. Todos os que eram da família do carcereiro ouviram o evangelho (16:32); todos creram (16:34); todos foram batizados (16:33); todos se regozijaram (16:34). Todos os que foram batizados eram eles mesmos crentes, assim como o carcereiro.

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